segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vinte e um.


Entre quinze e dezoito
Criam-se os medos
Surgem as inseguranças
Brotam as esperanças,
Medo do que é errado
Insegurança do que é certo
Esperança por um amor perdurente
Desesperos, fases, crises
Internas cicatrizes
Eternas diretrizes.
Entre dezoito e vinte e um
Os medos continuam
As inseguranças apuram
As esperanças afloram,
Erros que nos derrubam
Confiança que nos levantam
A cura que se cure
Subestimam-se leis
Das seis às seis,
Receios de ordens
De horas exatas
Os olhos que brilham inocentes
Desconhecem verdade,
Algumas alegrias padecem
Quando cessa tal idade
Mentiras envelhecem
Tornam-se maçantes
O corpo implora prazer
Harmônicos neurônios
Singelos sintomas mentais
Ilustres desfrutes emocionais,
Uma súbita súplica pelo desgaste
E o descaso de glórias cedidas
De metas vencidas,
Simplório é o apego ao sossego.

0 comentários:

Postar um comentário