
Homens que nada são
Aturdidos pela vergonha
E uma mensurável falta de caráter
Nos vestem com suas mentiras
Nos induzem ao sistema
Com imperceptíveis crimes,
Já estamos no esquema
No erro absurdo
Erramos juntos
E continuamos errantes
E como nômades
Apenas vagos andantes
Sem saber onde está o próprio alimento,
Alimentam-se do impuro,
Saciam-se do obscuro
A fome que consome
O vazio intelectual.
Obtemos relações sociais
E enchemos com o desigual
Discorremos sobre conceitos
Ainda sim vomitamos preconceitos,
Incluam-se.

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