quarta-feira, 28 de julho de 2010

Incansável.



Exaustos
Cansados pela rotina do desejo
Pela crítica assustam
Pelo autocontrole caem
Intimados a um desafio
Lutam contra o ego
Perdem suas estimas
Baixos e altos
Fracassados pelo ritmo constante
Tempo, momento, instante
Ligados as suas origens,
Capacitam e não mudam.
Dúvidas,
Praticam o desapego
Transitam em suas psiques
Como parasitas do erro
Alojam na mente
Causam uma dor inexplicável
Uma parte agiliza o processo
Em meio progresso
A outra se mobiliza
Cessam por não desvendar a autocura
Intercalados pela compreensão do infinito.
Desatentos, esvaiam
E a ponte da imensidade
Desmorona.
Persistentes ao alvo,
Tornam-se de fato
Perdurentes,
Arquivam seus defeitos
E formatam suas esperanças,
Na ironia do acerto
Linhas e traços quase perfeitos
Sínteses finais
Fórmulas  encontradas de elementos desiguais
Reações inesperadas,
Incalculáveis tentativas.
Gritam e descansam,
Voltam e se adaptam.

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